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Como Fazer um Apanhador de Sonhos

apanhador de sonhos

Pule uma marca e passe o fio pela argola na marca seguinte.

Faça uma laçada e passe o novelinho por dentro dela.

 

Faça laçadas sobre toda a volta, até chegar ao ponto de partida e amarre o fio.

Agora chegou a hora de trançar.

Passe o novelo por dentro do primeiro fio esticado e dê uma laçada, exatamente como fez antes.

Posicione essa laçada bem no meio.

Repita até fazer toda a volta.

Faça a mesma coisa na segunda carreira de pontos.

Se o fio ficar frouxo, ou a laçada não ficar no meio, ajeite delicadamente com os dedos.

Prossiga sempre da mesma forma até chegar ao centro da argola e arremate discretamente com um nó.

Se tudo deu certo, você terá feito um lindo desenho estrelado.

Não desanime se não acertar na primeira vez; basta um pouco de prática e você fará a “teia” brincando.

Finalizando o Apanhador de Sonhos

Por fim, o acabamento.

Corte um pedaço do fio branco, dobre no meio e passe por dentro da argola.

Passe as pontas do fio por dentro da laçada, para prendê-lo.

 

Amarre mais dois fios, um de cada lado.

Passe algumas contas e por fim, amarre as penas.

Escolha cores que se harmonizem com as da argola.

Amarre em cima um pedaço do fio branco, do mesmo jeito que fez com os fios das penas, e forme uma argola.

E o apanhador está pronto!

Você pode incrementá-lo colocando contas também no centro da teia, ou pintando os fios com tinta de tecido. Há muitas opções.

A Origem do Apanhador de Sonhos

Os dream catchers, ou apanhadores de sonhos, surgiram nos Estados Unidos, originários da tribo indígena Ojibwe. Há várias lendas sobre sua origem; uma das mais conhecidas é que uma aranha tecia uma teia no quarto de uma velha senhora.

O neto dessa senhora quis matar o bicho, mas a velhinha não deixou. Em agradecimento, a aranha lhe disse que fiaria uma teia na janela, na próxima Lua Nova, e recomendou que a velhinha observasse o processo.

Quando a teia ficou pronta, o vento trouxe algumas penas de pombo, que ficaram presas nela, e um corvo que passava também deixou uma longa pena pendurada.

Uma outra versão diz que a deusa-mãe búfala ensinou a técnica do apanhador para o xamã da tribo, pois as crianças Ojibwe tinham pesadelos causados pelas guerras.

Segundo a tradição, o apanhador de sonhos deve ser pendurado sobre os berços dos bebês e as camas das crianças. Os sonhos passam pelo furo central, enquanto os pesadelos ficam presos na teia e se desfazem com os primeiros raios do sol.

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