Passe o enraizador
Passar o enraizador na parte mais afastada da planta-mãe.
Isto é, colocar o material no corte do lado do ramo que será retirado( pois a parte que interessa enraizar é a do ramo).
[h2 type=”2″]Protega o galho com o sfagno[/h2]
Com o sfagno levemente umedecido posicionar ao redor do anel do ramo, cobrindo todo o espaço com folga.
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[h2 type=”2″]Protega a alporquia com um plastico amarrado[/h2]
Enrolar ao redor um pedaço de plástico, que poderá ser plástico tipo filme de cozinha ou qualquer outro desde que seja fino e flexível.
Fica com aspecto de um bombom.
Prender as pontas com cordão.
A ponta mais junto do ramo deverá ficar mais solta para introduzir água periodicamente.
Tanto o sfagno como o coxim são fáceis de manusear, mas a turfa, areia ou casca de arroz carbonizada são soltos, talvez seja conveniente pedir auxílio para outra pessoa na hora de colocar o material e o plástico com o cordão.
Aguardar. Em torno de 70 a 100 dias, conforme o tipo de planta e o clima do local, haverá produção de raízes.
Fazer uma inspeção com 70 ou 90 dias, observando como estão, abrir cuidadosamente o embrulho e verificar o estado do alporque.
[h2 type=”2″]O transplante do alporque para um vaso[/h2]
Para que a muda sobreviva depois de retirada da planta matriz as raízes deverão estar fortes e capazes de captar os nutrientes do substrato.
Se ainda estiverem incipientes, umedecer o sfagno e cobrir novamente, aguardando mais alguns dias.
[box type=”” align=”right”]
Quando as raízes do alporque estiveem fortes, serrar o ramo e plantar em vaso[/box]
Quando estiverem da forma correta desejada serrar o ramo do lado da matriz.
Plantar em recipiente de tamanho médio a grande de plástico ou cimento, em substrato apropriado para a planta propagada;
Após o corte, a ferida no ramo da planta matriz deverá ser coberta, evitando assim um ataque de brocas e doenças.
Usar canela em pó, que é usada para receitas culinárias.
Ela é bactericida e vedará os poros, pois a seiva úmida grudará bem o pó.
[h2 type=”2″]Não faça muitos alporques numa mesma planta:[/h2]
Não se deve fazer demasiados alporques na mesma planta, lembrar que esta perderá uma parte da sua copa, reduzindo sua área de produção de fotossíntese.
Adubar bem a planta matriz antes e depois da retirada do alporque, assim não será prejudicada.
Controlar a incidência de insetos, a muda estará sensível a qualquer ataque.
[blockquote]O resultado é que terá uma planta que poderá produzir flores ou frutos, no caso de ser uma frutífera, na mesma época da planta matriz, com a mesma qualidade desta.
Seu tamanho será menor, pois é um ramo. [/blockquote]
As antigas mudas de frutíferas de pé-franco, isto é, oriundas de sementes, poderão levar muitos anos para frutificar e ficam muitas vezes de grande porte, inviabilizando sua colocação em pátios pequenos.
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[h2 type=”2″]Alporquia em plantas de enxerto[/h2]
Esta técnica poderá ser feita também em plantas de enxerto, mas devemos atentar para algumas características das plantas a propagar.
Em algumas frutíferas como os citros e também em pessegueiros e roseiras conforme a região de produção, costuma haver problemas com patógenos que estão no solo, ocasionando diversas doenças.
Por isto, são usados porta-enxertos resistentes a estas doenças.
O alporque elaborado terá as raízes sensíveis da planta mãe.
Muitas vezes também o enxerto é feito em mudas de ótima qualidade, mas que têm pouca capacidade de nutrição pelas suas raízes, o que o porta-enxerto poderá suprir com maior eficiência.
Ocorre muito em roseiras, cujo porta-enxerto feito de roseira-silvestre tem grande poder de extração de nutrientes do solo, sendo também resistente para a maioria dos patógenos de solo que causam doenças nas mudas.
Se o enxerto foi feito para diminuir seu tamanho, não haverá problemas. O tipo de substrato deverá então ser cuidadosamente montado, evitando solos contaminados.