Desde antigamente as pessoas sempre usaram plantas medicinais para prevenir e curar algumas doenças. Conheça as espécies que a ANVISA aprova para uso fitoterápico.[clear]
Os profissionais de farmácia e química estudaram e comprovaram – ou desmistificaram – as propriedades de inúmeras plantas, chamadas de medicinais.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA regula o que pode ser usado com fins fitoterápicos e elaborou uma extensa lista de espécies.
São atualmente 187 plantas, entre árvores, arbustos e herbáceas. Raízes, folhas, cascas e frutos têm propriedades para tratamento de uma infinidade de enfermidades ou deficiências nutricionais para humanos.
A lista contém seus nomes botânicos e um número de registro. Por exemplo, temos a conhecida hortelã, Mentha crispa L., Registro 10728. Outra é a sálvia, muito usada para temperar carnes e feijões, e de nome botânico Salvia officinalis L., Registro 10885.
[h2 type=”2″ width=””]Principais Temperos Medicinais[/h2]
Muitas das plantas conhecidas por seu uso na culinária têm propriedades medicinais e são usadas na fabricação de remédios.
É o caso do cravo-da-índia (Syzigium aromaticum) que usamos nos doces em calda e é excelente bactericida.
Quem já não teve um dente tratado com óleo de cravo, de perfume e sabor forte? Sua companheira nos doces é a canela (Cinnamomum cassia). Também é considerada bactericida, termogênica e que nos permite muitos usos, na culinária e cosmética.
[h2 type=”2″ width=””]Principais Frutas Medicinais[/h2]
Frutos que apreciamos e consumimos são encontradas em feiras e supermercados. A laranja (Citrus sinensis) e o limão (Citrus limon), tão refrescante nos dias de calor, são exemplos.
Outra é a laranja-azeda (Citrus aurantium), que nossas avós faziam doces em calda da casca. Seu óleo está contido nas cascas entra na composição de muitos perfumes famosos.
[h2 type=”2″ width=””]Plantas Ornamentais com Propriedades Medicinais que se Destacam[/h2]
Plantas ornamentais de jardim também estão na lisa. A calêndula (Calendula officinalis) é usada para pomadas cicatrizantes e na composição de perfumes.
Lindas árvores de nossas ruas, a canafístula (Cassia fistula) e o ipê-roxo (Tabebuia avellanadae), também possuem propriedades medicinais.
[h2 type=”2″ width=””]Medicinais Entre as Ervas e Plantas do Campo (Plantas Ruderais)[/h2]
Plantas consideradas de mato ou de campos abertos são extraídas da natureza pela mão de ervateiros e usadas em remédios caseiros.
Caso haja uma produção sustentável destas plantas, maior quantidade de fitoterápicos poderá ser produzida e disponível para maior número de pessoas.
Dentre as plantas ruderais há algumas conhecidas, como o dente-de-leão (Taraxacum officinale), de folhas e flores amarelas comestíveis, usado como remédio para baixar a glicemia e para problemas de pele, entre outras propriedades.
Um já conhecido de nossas avós, o quebra-pedra (Phylanthus niruri), sempre foi usado para facilitar a descida de cálculos renais e como potente diurético.
É uma planta que nasce entre as pedras da calçada e em terrenos baldios. O potencial de uso destas e de outras plantas para remédios é evidente.
[h2 type=”2″ width=””]Plantas Medicinais Nativas Brasileiras[/h2]
Na listagem consta também um grande número de plantas nativas e exóticas cultivadas no país que não são conhecidas como sendo medicinais.
O salgueiro das beiradas úmidas ao redor de rios (Salix alba), duas das corticeiras de flores vermelhas, o mulungu ou flor-de-coral (Erythrina verna) e o mulungu (Erythrina velutina) são exemplos.
Também há o ornamental espinheiro-branco (Crataegus monogyna), a australiana melaleuca (Melaleuca alternifólia) e o marupá (Simarouba amara), uma árvore da Amazônia.
As propriedades das plantas nomeadas na longa lista têm os elementos de interesse extraídos em laboratório, com todo o cuidado, para uso em remédios à base de plantas.
Cada vez mais a sociedade se inclina novamente para a terra, em busca do alimento sadio e do remédio mais natural e há um grande potencial ainda a ser explorado.