Cada vez mais pessoas tem preferido dirigir motos a carros, seja nas cidades, em áreas rurais ou até mesmo nas estradas.
E, assim como acontece com os carros, existem diferentes tipos de motos para cada cenário, terreno ou ocasião.
A Popularidade das Motos
Com engarrafamentos cada vez mais volumosos, as motos tem caído cada vez mais nas graças dos moradores das grandes cidades. Quem dirige moto e tem um compromisso com hora marcada está sempre tranquilo, pois sabe que vai chegar na hora sem precisar se apressar e por em risco sua segurança e a das demais pessoas.
Em áreas rurais, motos são mais ágeis e permitem uma contemplação mais direta com o ambiente.
Em qualquer lugar, independente do terreno, motocicletas ocupam menos espaço, consomem menos combustível, poluem menos e cabem em qualquer cantinho, desde que não atrapalhe o fluxo dos pedestres.
Que Moto Escolher para Circular nas Cidades?
Porém vamos nos basear nos centros urbanos, onde os engarrafamentos estão cada vez maiores e a moto a ser considerada será exclusivamente para agilidade e fácil locomoção.
Motos de Pequeno Porte
Utilizando a lógica, chegamos facilmente à conclusão de que a motocicleta ideal esterce bastante (ou seja, vira bastante o guidão), conseguindo “costurar” melhor entre os carros parados; é bastante econômica; e não é muito grande, para não cansar o piloto no dia a dia.
Motos de baixa cilindrada são as mais indicadas: além de serem menores, são econômicas e, não menos importante, são de fácil dirigibilidade, sem cansar o piloto.
Com base nisso, Daniel de Castro, motociclista aficionado há 20 anos, indica aos leitores do Faz Fácil as principais marcas japonesas: “As mais populares – Honda, Kawasaki, Suzuki e Yamaha – são fabricadas no Brasil. De modo que o preço delas é bastante acessível e seus revendedores facilitam muito o pagamento. É por isso que vemos tantas motos ‘menores’ nas ruas, as famosas ‘magrelas’’’, diz ele.
Estes fabricantes possuem uma vasta gama de opções à partir das 100 cilindradas até 300 cilindradas, levando em consideração a autonomia, o tamanho e a economia.
Scooters
Elas oferecem mais conforto do que uma motocicleta de 125 cilindradas “comum”, já que dispensa a passagem de marcha e dispõe de assoalho para colocar os pés, o que, em comparação com as pedaleiras comuns, expõe menos o motociclista aos perigos do trânsito, já que as pernas ficam mais protegidas.
Daniel prossegue: “Scooters são extremamente econômicas: fazem em média 60 kilômetros por litro de gasolina e possuem câmbio automático, ou seja, o piloto só precisa acelerar e frear. Não é preciso acionar a embreagem com a mão ou com o pé para trocar marchas. Basta sentar, ligar e acelerar”.
Além disso, scooters oferecem um bom espaço interno embaixo do banco, onde normalmente cabem pequenas compras e até dois capacetes. E se o motociclista ainda precisar de uma capacidade de carga maior, ele sempre pode instalar um baú na traseira, sem comprometer sua dirigibilidade e proteção do piloto.
Motos para Áreas Rurais
Segundo Daniel de Castro, as chamadas motos de “trail ou bigtrails” (“trilhas”, “trilhas grandes”) são as ideais para estradas de terra e áreas rurais. Na lista dos indicados por ele entra até o quadriciclo, que, com sua tração nas quatro rodas, pode puxar pequenos veículos e trailers.
Já motos de “cross” são mais resistentes. Possuem uma suspensão mais robusta para enfrentar terrenos esburacados em estradas de terra e pneus próprios com maior tração para superfícies irregulares.
“Essas motos podem passar facilmente por áreas alagadas e lamaçais sem fazer força, pois possuem uma curva de torque maior do que as motos convencionais – ou seja, elas tem uma força motriz muito maior em baixas rotações”, explica Daniel.