Adotando um Gatinho: Como Fazer do Jeito Certo!

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Adotando um gatinho: sim, existe um jeito certo de fazer isso! E não adianta achar que só o desejo de ter um felino de companhia basta. Existem requisitos importantes que precisam ser observados – tanto pela família que adota quanto para a instituição de adoção. Conversamos com uma delas, a Bigodes do Bunker, para saber como passar pelo processo com responsabilidade. Confira a seguir.

[h2 type=”2″ width=””]Adotando um Gatinho: Você Tem o Perfil Ideal?[/h2]

O senso comum diz que qualquer pessoa pode acolher um gatinho. Afinal são animais tão encantadores e tão fáceis de cuidar! Mas quando falamos de adoção responsável critérios mais elaborados se aplicam.

A princípio qualquer pessoa que dê amor, segurança e saúde para um gatinho é elegível. Mas na realidade é preciso ir além.

adotando um gatinhoÉ importante que exista um compromisso sólido para que o bichinho tenha acesso à alimentação de qualidade, visitas ao veterinário e uma casa segura e telada. De modo que o bigode não se exponha a perigos desnecessários.

Thais de Barros Marinho, do Bigodes do Bunker, instituição de adoção sediada na cidade do Rio de Janeiro, dá mais dicas. Para começar é essencial que o adotante seja maior de 18 anos ou estar acompanhado de um responsável legal.

“Todos os membros da família devem estar de acordo com a adoção. E é fundamental que exista disponibilidade para dar atenção e cuidados ao gato diariamente”, diz.

Pode parecer irrelevante mas na verdade não é. Muitas pessoas acomodam gatos em  ótimas condições, mas em contrapartida contam com a ideia de que o animal é “independente” e não precisa realmente da atenção de seu “humano”.

O gato é uma criatura também capaz de se apegar às pessoas que convivem com ele. Um exemplo é o que ocorre com ele quando é abandonado ou devolvido para a instituição de adoção.

[h2 type=”2″ width=””]Por Que Adotar de uma Instituição Séria[/h2]

Em geral a adoção de um cachorrinho é muito mais pensada do que a de um gatinho. Isso porque o cão demanda mais atenção e recursos do que um felino.

Mas será que por isso os gatos são menos dignos de um processo de adoção mais responsável? “Se a pessoa não consegue entender que estamos trabalhando com vidas, e não produtos, então talvez ela não se encaixe no nosso perfil de adotante”, coloca Thais.

A melhor escolha é procurar uma instituição que leve em conta todos os cuidados que citamos até aqui. Isso porque as consequências podem ser negativas para todos.

Gatinhos para adoção pelo Bigodes do Bunker

[space]Primeiro porque o mais respeitoso com a pessoa que adota e com o próprio gato é que este seja entregue já com vacinas, esterilização e o muito importante exame de FIV FELV, doença que pode ser letal para o animal. E contaminar outros felinos já existentes.

A exemplo de outras instituições responsáveis, a Bigodes do Bunker só coloca o gatinho para adoção dentro desses cuidados. Isso prova a seriedade deles próprios com o bem estar do animal. E, de alguma forma, representa uma economia para o adotante.

Afinal a adoção sem critérios pode demandar custos dessas adequações de saúde do felino por parte de quem adota. E nem sempre quem adota realmente tem as condições financeiras para garantir mais do que alimentação adequada e vacinação.

[h2 type=”2″ width=””]Adotando um Gatinho: O Problema do Abandono[/h2]

Existe, ainda, o “pulo do gato”. Dentro de uma instituição criteriosa existe o detalhe da magia, conforme revela Thais Marinho:

A gente sempre brinca que ninguém nunca devolve um escaminha – aquelas gatinhas bem manchadinhas, que muita gente considera ‘feias’. Pois uma adoção assim é sempre feita com o coração. Uma pessoa que vem até nós e se deixa conquistar pela personalidade do animal, não por sua aparência.

Eu mesma, a redatora deste artigo, já estive nessa situação. Eu e minha filha de dez anos nos apaixonamos por uma gatinha tricolor do tipo escama, faltando um olhinho. E não pensamos em adotar nenhum outro gatinho se não fôssemos elegíveis para ela, especificamente.

Portanto o processo de adoção não deveria ser tão simples, tão imediato. As chances de abandono do novo animal, ou sua devolução, ficam bem maiores.

“As adoções dos gatos mais ‘bonitos’, felpudos e que chamam atenção são as que costumam acontecer mais apressadamente, por impulso. É preciso saber que o compromisso é de uma vida inteira”, explica Thais.

É importante que o folclore de que o gato é frio e distante seja visto como isso: apenas um mito. A realidade é que a devolução de um gato nunca é uma boa ideia.

Muitos deles deprimem, às vezes ficam doentes e retraídos. E isso pode dificultar a adoção futura. Para a instituição que toma todas as precauções para realocal o animal o sentimento quase sempre é de decepção.

Adotando um gatinho é essencial que o processo não seja por impulso. Logo confie nos lugares que fazem muitas perguntas! É para o bem de todos – e satisfação geral garantida.

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