Água no organismo… a importância da hidratação!

Todas as formas conhecidas de vida precisam de água.
Os humanos consomem “água de beber” (água potável, ou seja, água compatível com as características de nosso corpo).

Beber água é um hábito saudável que deve ser desenvolvido por todas as pessoas.

Todos nós sabemos o quanto é importante uma ingestão adequada de água diariamente, mas quase sempre negligenciamos.
A água é um bom solvente e dissolve vários tipos de substâncias, como vários sais e açúcar, e facilita sua interação química, que ajuda metabolismos complexos.

Todos os organismos vivos apresentam de 50% a 90% de água em si.
O próprio corpo humano é constituído em 70% por água que, em constante movimento, hidrata, lubrifica, aquece, transporta nutrientes, elimina toxinas e repõe energia, entre inúmeras outras utilidades.

É componente essencial para o bom funcionamento geral do organismo, ajudando em algumas funções vitais, tais como o controle de temperatura do corpo, por exemplo.

Preconiza-se o número de 1 copo de 200ml de água por hora em que se estiver acordado.
Assim sendo, a ingestão de água deve ser independente da sede, constante e rigorosa. E não adianta deixar para tomar os 2 a 3 litros necessários diariamente de uma só vez.

É dito que o envelhecimento pode ser considerado um processo de secagem, uma vez que da infância até a velhice a quantidade de água no corpo diminui gradativamente.

É importante que você sempre consuma água de boa qualidade: água filtrada ou mineral.

Estudos mostram que o estômago capacita apenas 12ml/kg/hora, ou seja um adulto não conseguirá tomar mais de um litro de uma só vez sem “passar mal”.

Hiperhidratação

A hiperhidratação é um excesso de água no corpo.
A hiperhidratação ocorre quando a ingestão de água é maior que sua eliminação.
Este excesso de água provoca uma diluição excessiva do sódio presente na corrente sangüínea.

A ingestão de quantidades excessivas de água normalmente não causa hiperhidratação quando a hipófise, os rins e o coração estão funcionando normalmente.
Um indivíduo adulto teria que beber mais de 7.5 litros de água por dia para exceder a capacidade de excreção de água do organismo.
A hiperhidratação é muito mais comum em indivíduos cujos rins não conseguem excretar a água normalmente, como aqueles com doenças cardíacas, renais ou hepáticas.

Os indivídus com esses problemas podem ter que limitar o volume de água e a quantidade de sal que eles ingerem.

Como na desidratação, o órgão mais sensível à hiperhidratação é o cérebro.

Quando a hiperhidratação ocorre lentamente, as células cerebrais têm uma chance de adaptar-se e, conseqüentemente, ocorrem poucos sintomas.
Quando a hiperhidratação ocorre rapidamente, o indivíduo pode apresentar confusão mental, crises convulsivas e coma.

O médico tenta distinguir a hiperhidratação do excesso de volume sangüíneo.
Na hiperhidratação, o excesso de água é observado tanto no interior como ao redor das células e, geralmente, não produz sinais de acúmulo de líquido.

No excesso de volume sangüíneo, o corpo também possui um excesso de sódio e, conseqüentemente, ele não consegue desviar água para o interior do reservatório intracelular.
Em condições de sobrecarga de volume, como a insuficiência cardíaca e a cirrose hepática, ocorre um acúmulo de líquido ao redor das células no tronco, no abdômen e nas pernas.

A diferenciação entre a hiperhidratação e o excesso de volume sangüíneo é freqüentemente muito difícil, uma vez que a hiperhidratação pode ocorrer isolada ou concomitantemente com o excesso de volume sangüíneo.

 Tratamento

Em um certo grau, o tratamento da hiperhidratação depende da causa subjacente. Contudo, independentemente da causa, a ingestão de líquido deve ser restringida.
A ingestão de menos de 1 litro de líquido por dia normalmente diminui a hiperhidratação ao cabo de alguns dias.
Esta restrição líquida deve ser realizada somente sob supervisão médica.

Algumas vezes, o médico prescreve um diurético para aumentar a excreção de água pelos rins.
Em geral, os diuréticos são mais úteis no tratamento do excesso de volume sangüíneo e, por essa razão, a sua eficácia é maior quando a hiperhidratação é acompanhada pelo excesso de volume sangüíneo.

fonte:Manual Merck
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