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Orquídea Capuz de Freira (Phaius Tankervilleae)

 

Nome Botânico: Phaius tankervilleae (Banks ex L’Heritage) Blume Syn.: Phaius grandiflorus Lour

Nomes Populares: freirinha, capuz-de-freira

Família: Família Orchidaceae

Origem: Originária da Índia, Sri Lanka e Malásia[clear]

[h2 type=”1″ width=””]Descrição[/h2]

Algumas orquídeas são encontradas crescendo no chão, em geral sobre folhas mortas decompostas das árvores da mata.

Ou ainda sobre rochas, quando então recebem o nome de rupícolas.

Entre as terrestres, estão os gêneros PhaiusPaphiopedilumArundina e Sobralia.[clear]

Para cultivá-las será necessário uma mistura de material inerte para drenagem da água e composto de folhas, mas sem terra.

Pequena orquídea com sépalas e pétalas cor de chocolate com estrias mais claras e labelo branco com manchas em púrpura e o fundo creme.

As flores se apresentam em grande números, cerca de 25 em inflorescência longa, até quase 1,0 m, tipo espiga ereta. Suas folhas são grandes frisadas e de consistência mais fina que o comum das orquídeas.

Seu crescimento é do tipo monopodial. Florescimento na primavera.[clear]

[h2 type=”1″ width=””]Como Plantar[/h2]

[box type=”” color=”” align=”right”][h3 type=”1″]DIca[/h3]

Uma dica que atravessa o tempo e era usada pelos antigos cultivadores de orquídeas:

Coloque adubo curtido de galinha num balde de água,deixar por uns 3 dias, coe e regue o substrato das mudas.

Isto adiciona matéria orgânica e seus elementos de micronutrientes necessários a estas plantas oriundas de lugares onde o seu alimento é um adubo natural proveniente dos excrementos de animais e pássaros selvagens, aliados com as folhas mortas que caem das árvores.[/box]

Em seu local de origem é encontrada nas matas, no chão, crescendo sobre composto natural de folhas mortas em locais mais úmidos, porém com grande luminosidade, até sol direto.

Seu cultivo em vasos é feito com sucesso. É preciso um vaso grande de boca larga (não é preciso profundidade muito grande).

O substrato de cultivo deve ter boa drenagem, feito de composto foliares e casca de coco em pedaços grandes.

Também pode ser cultivada no chão em canteiros, onde a cova de plantio é feita com bastante elementos drenantes, como fibra de coco, casca de pínus, deixados de molho na água por alguns dias para limpeza dos elementos fitotóxicos que poderiam prejudicar a planta.

Coloque composto orgânico de folhas e plantar sem apertar muito no solo.

Tende a formar grande touceira, que pode ser assim dividida para novas mudas. Esta operação é feita após a floração com a planta ainda em desenvolvimento.

Manter o substrato úmido.

A adubação deve ser feita no final do outono para preparar a planta para a nova floração. Use adubo NPK formulação 4-14-8, 1 colher de sopa para 2 litros de água (colocar num garrafa PET de refrigerante e sacudir bem). Após a floração poderá adubar novamente.

 

[h2 type=”1″ width=””]Paisagismo e uso decorativo [/h2]

Cultivada em vasos ou canteiros, com sua floração exuberante é um excelente foco paisagístico para qualquer jardim.

Após a floração mantém suas belas folhas frisadas então não necessita ser retirada do local.

 

Eng. Agr. Míriam Stumpf
Eng. Agr. Míriam Stumpf
Miriam Stumpf é engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ministra aulas de jardinagem e paisagismo sustentável e é autora de vários livros, entre estes o Guia de Produção para Plantas Medicinais, aromáticas e flores comestíveis. Faz projetos de paisagismo sustentável.

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