Separe “home” e “office”:  (…) Mas o convívio familiar, mesmo com adultos, também é uma ameaça constante (mesmo que bem-vinda) à produtividade.

O ideal é que todos concordem que no ambiente do home office, durante o horário de expediente definido, só se deve entrar ou passar em caso de extrema necessidade.
Um ambiente exclusivo, se possível com porta, é o ideal. Mas não se prive: monte seus horários de forma a poder aproveitar bem o convívio doméstico.

 Não tenha “iscas” no home office:  A natural presença de recursos de informática e material de expediente no home office já é atrativo suficiente para que o público interno gravite em busca de um grampeador, da tesoura, ou de imprimir só duas pagininhas.

Isso é natural e muitas vezes bem-vindo (sem exageros), mas se o mesmo ambiente também tiver a melhor TV da casa, um sofá agradável, o videogame e… a sua companhia, fica difícil manter a exclusividade.

 Não tente trabalhar na sua central de entretenimento doméstico:  A dica acima tem um complemento importante: o sofá, o videogame e a melhor TV da casa, se instalados no seu home office, acabam sendo uma tentação e uma distração para você também.

Em casa é possível haver alguma flexibilidade, mas o ideal é que a separação entre trabalho, lazer, e convívio familiar seja mais clara.

 Nao se contente com um cantinho:  Na hora de começar, é compreensível que o home office seja um cantinho contando apenas com o mínimo necessário. Mas quando ele começar a dar retorno, reinvista uma parte na sua produtividade!
Considere iluminação, ergonomia, conforto, organização, comunicações, e tudo o mais que, quando presente, facilita a sua vida.

 Não seja um chefe tirano:  Quando chegam a ser chefes de si mesmas, muitas pessoas acabam esquecendo tudo o que aprenderam, e tratam mal a si mesmas: voluntariamente definem horários e rotinas de trabalho que não consideram a qualidade do convívio familiar, do sono, da alimentação, do aproveitamento do tempo, e tudo o mais que as fazia sonhar com a oportunidade de um dia trabalhar em casa.

Adaptar-se às circunstâncias é normal, mas exagerar nas auto-cobranças sem uma razão objetiva nem sempre compensa!

fonte:Efetividade.net / Augusto Campos