A discussão sobre a volta às aulas na pandemia da covid-19 anda causando ansiedade entre pais, professores e alunos. A reabertura da economia coloca mais pressão sobre o assunto, já que os responsáveis pelas crianças começam a retornar ao trabalho. Conheça alguns protocolos que entidades internacionais e nacionais andam cogitando para o cenário.

Volta às Aulas na Pandemia: Quais Entidades Estão Envolvidas nas Novas Diretrizes

aulas na pandemiaAs entidades que vem discutindo normas de segurança para o retorno às aulas durante o surto mundial da covid-19 são de peso.

A Unesco, o Banco Mundial, União Americana dos Professores, a Associação Americana de Pediatria e o Learning Policy Institute (EUA) andam divulgando estudos nesse sentido. No Brasil podemos citar o Todos pela Educação e a SPB.

Todas elas, entre outras, estão seriamente envolvidas no debate, de modo a orientar as autoridades e ministérios da Educação de todo o mundo.

Além do consenso de que o estudo é um direito fundamental de crianças e adolescentes, a conversa ganha nuances delicadas. Afinal escolas funcionam à base da aglomerações e encontros sociais dos pequenos e seus funcionários.

Protocolos Básicos para a Volta às Aulas

Algumas diretrizes já se tornaram consenso – tudo levando em conta a universalidade existente entre toda e qualquer escola, seja pública ou privada.

aulas na pandemiaO retorno às escolas deverá ocorrer de forma gradual e escalonada. Ou seja, não envolverá a presença de todos os alunos ao mesmo tempo, nos mesmos dias e horários.

Isso significa que no início a abertura da escola será limitada a alguns dias da semana e a determinadas séries ou níveis de ensino. Horários de entrada, intervalos, uso de refeitório e saída serão diferentes entre as turmas.

No Brasil a situação se direciona para o retorno “pelas pontas”: a prioridade deverá ser o terceiro ano do Ensino Médio, por conta do Enem, e Educação Infantil.

Outra tendência é a adoção de um modelo híbrido,conjugando a educação a distância com o ensino presencial. Aqui os horários seriam parciais e adaptados.

Esse modelo também é vantajoso para as instituições de ensino. Assim elas poderão se preparar melhor para possíveis fechamentos e para atender alunos doentes com o novo coronavírus. Sem contar com as famílias que preferem não mandar os filhos à escola ainda.

Diretrizes Sanitárias para as Escolas

aulas na pandemiaAlgumas medidas sanitárias também já estão estabelecidas. Isso inclui a checagem da temperatura de cada aluno na entrada da escola e o uso ininterrupto de equipamentos de proteção (como máscaras) por todos.

Estações para lavagem frequente das mãos e o uso de bebedouros apenas com copos, e não a boca próxima à fonte d´água, também são desejáveis.

O distanciamento entre alunos é fundamental. Algumas escrivaninhas deverão ser marcadas para não serem usadas pelos alunos. Ou simplesmente retiradas, de modo a reorganizar, com espaçamento, as que ficaram.

Além da obrigatoriedade de cumprir todas as etapas de higienização das dependências, as escolas deverão focar na massiva comunicação e no treinamento tanto de seus funcionários quanto dos próprio alunos.

Funcionários que pertençam ao grupo dos mais vulneráveis deverão ser dispensados.